Talvez você esteja sem energias e até cansado(a) de procurar respostas e caminhos. Sente-se perdido(a).
Você busca informações, referências, lê, assiste vídeos, explora experiências de outras pessoas. Fica com a mente cheia de informações.
No entanto, parece que fica mais confuso(a) ainda.
Nada resolve e você patina, patina no mesmo lugar.
Algo do que eu escrevi aqui já aconteceu com você?
Pois então, comigo também.
Mas, houve um certo momento da caminhada que eu compreendi que a porta é aberta por dentro. Você pode me dizer que já ouviu isso.
Perceba que eu disse, compreendi!
Senti essa verdade. Fez sentido para mim.
Isso aconteceu quando eu comecei a silenciar. A espiar o que estava atrás dos meus pensamentos e sentimentos.
Quando eu olhei de fato para a realidade no lugar dos julgamentos.
Nesta realidade não havia livros, conhecimentos ou modelos pré –estabelecidos.
Sentei, observei e comecei a entrar em contato com a observadora. Assim como sentar e sentir o sol. Não se classifica, só sente. Você não fica pensando se ele é um astro, que faz movimento x ou y ou qual distância ele está, você sente, é simples assim, sentir.
Começa lá dentro. Tudo se acalma.
Na verdade o silêncio não é vazio, mas sim a lucidez de perceber cada coisa em seu lugar.
Observe a imagem. Quando você silencia, quando entra em contato com o observador (você livre dos julgamentos), abre-se a oportunidade de sentir o espaço que cada elemento ocupa e o que representa naquele momento.
As nuvens e as árvores não estão dentro do rio. É um reflexo. Mas se você não parar e observar não vai perceber sequer que existe rio, nuvens e árvores.
Deixa ser como é, e ganhe a dádiva de se perceber além dos reflexos do mundo e dos padrões que estão passando por você.
Desperte a consciência de quem é você!
Consciente no amor infinito somos luz!